quarta-feira, maio 28, 2014

Traumatismo Craniano

Mesmo uma pequena lesão no cérebro pode ter consequências graves. Sinais de danos no órgão muitas vezes só se manifestam horas ou dias depois. Tomografia computadorizada pode reconhecer sangramentos e hematomas.

Sem o nosso cérebro, nada funciona. Sem o cérebro, não nos movemos, não falamos, não comemos, não sabemos nosso nome e não reconhecemos as pessoas. Mesmo uma pequena lesão no cérebro pode ter consequências graves. Apesar dos estáveis ossos cranianos que o protegem, fortes vibrações causadas por golpes ou quedas podem comprometer tanto o crânio como o cérebro e os vasos sanguíneos nele contidos, causando o chamado traumatismo craniano.

Infelizmente, não é fácil reconhecer, depois de um acidente como o sofrido pelo ex-piloto de Fórmula 1 Michael Schumacher, o quanto o cérebro foi afetado. Pois sangramentos perigosos, inchaços ou coágulos no cérebro se manifestam muitas vezes somente horas ou até dias depois.

Por isso, os médicos avaliam a gravidade da lesão primeiramente com base em características externas. Primeiro, o especialista checa como o ferido se comporta, se ele abre os olhos, se responde a estímulo verbal, se seus movimentos são controlados, se ele responde a estímulos dolorosos e quanto tempo ele ficou inconsciente.

De inofensivo a fatal.
Um traumatismo craniano pode ser relativamente inofensivo, mas também pode ser fatal. A medicina divide a gravidade da lesão em diferentes níveis. O primeiro e mais leve nível de um traumatismo craniano é conhecido como concussão. Caso as funções do cérebro sejam afetadas, elas retornam após cerca de quatro dias. Numa tomografia computadorizada, não é visto dano algum no cérebro.

No trauma moderado, a vítima fica inconsciente por algum tempo − 15 minutos ou mais. Geralmente, quanto maior for a perda de consciência, maior é o risco de dano físico e mental permanente. Na forma moderada de um traumatismo craniano, paralisias geralmente desaparecem após cerca de quatro semanas. Outros distúrbios, como problemas de concentração, dores de cabeça ou tontura, podem durar anos, no entanto.

Trauma grave:
Os pacientes com traumatismo craniano grave ficam inconscientes por mais de uma hora. Os distúrbios neurológicos são geralmente grandes. Um paciente com uma lesão grave na cabeça sofre convulsões, paralisias e alterações de personalidade. Os danos são muitas vezes irreparáveis.
A tomografia computadorizada pode dar uma visão clara da gravidade do traumatismo craniano. Nela, os médicos conseguem reconhecer sangramentos, hematomas e inchaços (edemas).

Pacientes que sofrem um trauma moderado ou grave devem ser tratados na UTI. Muitas vezes, é necessária uma operação de emergência para reduzir a pressão intracraniana – como a feita por Schumacher. Pois, ao contrário de uma lesão no tornozelo, por exemplo, o inchaço no cérebro não pode se expandir para fora, porque é impedido pelo crânio. Por isso, o médico perfura pequenos orifícios no crânio, pelos quais pode liberar uma hemorragia ou hematomas. A pressão intracraniana deve ser verificada constantemente. Medicamentos também podem ajudar a reduzir a pressão.




quarta-feira, maio 21, 2014

Dor crônica: O mal do século

A dor crônica atinge milhões de pessoas no Brasil. Um estudo publicado na revista Pain mostra que a dor na parte da lombar representa 28% de todas as dores que levam os pacientes a procurarem os médicos. "Esse tipo de dor está se tornando um enorme fardo sobre a população. Essa pesquisa é um bom exemplo das medidas que estamos tomando para investigar esse assunto e reduzir a carga de dor crônica no futuro”, diz Linda Porter, conselheira do Instituto Nacional de Saúde dos Estados Unidos, que financiou o estudo.

Porém, não é qualquer tipo de dor que é considerada crônica. Esse tipo de dor é definido como o que persiste ou recorre por mais de três meses ou a dor associada a alguma lesão tecidual que se espera continuar ou evoluir.

quarta-feira, maio 14, 2014

Vídeo sobre a "Terapia da dor"

Essa semana venho divulgar um vídeo muito interesante para quem deseja saber um pouco mais sobre a "Terapia da dor".

Essa terapia ainda é pouco conhecida no Brasil, ela propõe o tratamento de sintomas usando micro injeções com anestésicos, analgésicos e anti inflamatórios, que provocam um estímulo no sistema nervoso e "reorganizam" as funções do organismo.

Esse vídeo foi filmado no meu consultório de ortopedia onde atendo meus pacientes no Rio de Janeiro, em um dia de atendimento normal.

Espero que gostem!




terça-feira, maio 06, 2014

Home Care

Conforto, qualidade e tratamento personalizado

Pacientes que estão em tratamento e não têm condições de sair de casa para ter atendimento, hoje em dia podem contar com o serviço de home care. Além do conforto de estar em casa, o paciente previne infecções hospitalares e tem cuidado personalizado, o que diminui os transtornos em uma hora tão delicada. Outra dificuldade que também pode ser melhorada quando usado esse tipo de cuidado, é a alimentação. Muitas vezes as pessoas enfermas não querem comer e no hospital fica mais complicado. Já em casa, pode ser mais fácil, já que estão mais familiarizadas com a forma de preparo dos alimentos.
Durante o processo, um fator que ajuda muito na recuperação é o emocional e o psicológico do paciente. Quando internados em um hospital, alguns encaram isso de forma negativa e acabam entrando em depressão, se afastando das pessoas. O clima tende a ser mais pesado pelo fato de estarem rodeados de pessoas doentes. Em casa evita-se o estresse da ausência familiar e não é necessário passar a noite com só um acompanhante, o que dá mais ânimo e segurança, e acaba tornado o processo mais agradável.
O público alvo é composto por pacientes com patologias estáveis, como doenças neurológicas, degenerativas e musculoesqueléticas. O importante é que a situação seja estável, para que não ocorram complicações que coloquem a vida do paciente em risco. Com isso, pessoas que estão voltando a viver em casa após uma internação, podem ter todo um auxílio na hora de se adaptar novamente na estrutura do lar e na rotina, mantendo mais convívio com pessoas que estão dispostas a ajudar no tratamento.
Em grandes cidades, além de todos esses fatores que podem agregar na hora de optar pelo home care, outra preocupação é o trânsito. Com o atendimento domiciliar, o tempo perdido durante o deslocamento, pode ser otimizado e revertido no tratamento, fazendo com que haja uma diminuição do estresse e aumento do conforto que é estar em casa.
No Rio de Janeiro, nada mais conveniente do que contratar o serviço de home care e fazer o tratamento com profissionais especializados que possam ajudar 24 horas por dia, já que o caos do dia a dia causa desgaste. Uma clínica de excelência localizada no Jardim Botânico é a CORA, que tem como referência o serviço de home care em Ortopedia, Traumatologia e Fisioterapia no atendimento pré e pós-cirúrgico, se tornando a melhor opção do estado do Rio de Janeiro. Em São Paulo, o Hospital Israelita Albert Einstein é conhecido por seus tratamentos e visa o conforto do paciente e cuidados e atenção personalizados. Dessa mesma forma, também em São Paulo, a empresa Hospitalitá é voltada para o atendimento home care e é conhecida pela qualidade no seu atendimento.

                                                                                Imagem da internet